segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aprendendo com o Futebol ( ! )

Eu escrevi isso? Pois é, não combina pelo simples fato de quem não sei nada sobre futebol.
Na última copa aprendi que a bola volta ao centro do campo para recomeçar após o gol (eu achava que era uma regra do futsal).
Dos que foram para a África, eu só “conhecia” o Robinho.
Hoje, já idenfico Elano, Luís Fabiano (precisei do google...rs) e Julio César. E é sobre este último que vou escrever.
Numa entrevista, Suzana Werner, esposa de Julio César (que obviamente só soube agora) contou sobre a tristeza do marido quando foi chamado para jogar em Milão.
Pára tudo (com ortografia antiga mesmo)! Contrato em Milão e tristeza são tão opostos que na hora não consegui imaginar o que seria.
Explico: Julio César treinava com o time, mas não participou de qualquer jogo por 6 meses.
Não sei quais foram as estratégias envolvidas no assunto. Talvez a adaptação de Julio César ao time, ao país, enfim... não pesquisei. Mas quase todos nós conhecemos alguém que passou diversos dias numa empresa sem receber qualquer serviço, apenas nessa tortura psicológica que acabaria num pedido de demissão.
Só quem foi vítima de algum tipo de exclusão pode imaginar a dor dele, com certeza maior que uma dor física decorrente de um jogo. Se não me engano, ele está hoje entre os melhores do mundo!
Acredito que sentiria a mesma dor caso eu fosse banida da música de alguma forma. Tento imaginar como seria ser professora de uma escola ou freqüentar uma igreja sem que pudesse efetivamente participar das apresentações, onde eu assistiria os outros, como se estivesse ali também para um tipo de tortura, pois é o que significaria ser banida daquilo que mais amo fazer.
Talvez servisse para algum aprendizado, afinal, Julio César esperou por 6 meses... mas sofreu. Talvez por não entender o propósito para o qual foi contratado. Não sei qual a lição aprendida. E como seria se 6 meses se transformassem em 5 anos? Quase a morte.
Alguém duvida?