Acho muito interessante a metodologia que Jesus usava: parábolas.
Nas muitas vezes em que precisou ensinar algo a alguém, fazia com que essa pessoa tomasse conhecimento da história de um suposto outro. É sempre mais fácil resolver a questão do outro, sempre mais visível o erro do próximo.
E quão assombrados ficavam quando descobriam serem eles mesmos os protagonistas de tais eventos. E pior ainda porque haviam julgado e condenado a si mesmos pelos atos que pensavam ser de outros.
Também gosto muito de histórias com fundo moral, não necessariamente histórias reais.
Conta-se que em determinado mosteiro era necessário eleger um novo guardião, visto que o anterior havia falecido.
O monge então convoca todos os discípulos. Numa sala exibe um lindo vaso chinês e diz a eles:
“ Este é o problema. E aquele que dentro vós o solucionar será o novo guardião do mosteiro.”
Os discípulos, confusos, se entreolhavam. Qual seria o enigma?
Foi quando de repente, um deles saca a espada e golpeia o vaso, que cai ao chão em incontáveis pedaços.
Ainda surpresos os demais discípulos ouviram:
“Se este era o problema, agora ele não existe mais.”
E assim, foi nomeado o novo guardião.
E o que devemos aprender com essa história?
Não alimente um problema!
Se o seu problema é o álcool, não se aproxime de uma garrafa.
Se for pornografia na internet, desconecte, doe o computador.
Impaciência no trânsito? Vá de taxi ou peça carona.
De repente é interessante a proximidade com uma pessoa casada ou comprometida? Afaste-se! Jamais se aproveite de uma crise conjugal ou familiar para oferecer um “ ombro amigo” quando, na realidade, talvez haja outros desejos.
Por mais romântico e belo que possa parecer, é o problema e, assim como o vaso perfeito é um sentimento que deve ser completamente eliminado.
Qual é o problema que te perturba?
Como você ira resolvê-lo?
